Era uma festinha univeristária
gelo e vodka melacuecov. Jiu-Gipsu era um bombadinho e Julian um maloqueiro de
Iperó e o mineiro, era um mineiro.
Uma louca surge do meio de uma gritaria
lançando murros em pessoas aleatórias. Ela ataca o Julian, que se defende com a guarda
alta do Karatê, kkk. Enquanto o Julian grita que não fez nada, que não tem
culpa, eu grito:
- Vc está louca! O que você está fazendo!?
Ela me olhou como uma besta
selvagem possuída pelo demônio. Olhos de peixe, úmidos, mas sem alma. Armou o
golpe, mas eu não reagi, fiquei inerte, porque não posso lutar contra uma
mulher. Ela é Psicopata? Tudo bem. Mas mulher, então não posso reagir. Ela então desistiu de me
atacar. O que ela fez depois disso torna essa atitude dela ainda menos inteligível.
Olhou para uma direção atrás de nós e passou pelo nosso meio, atacando a
primeira pessoa que estava de costas. Não sei porque não me atacou se teve a
covardia de atacar alguém de costas. Seria o meu ato, muito distante do que ela
podia entender?
Enquanto
parecia que o mundo inteiro ficou paralisado de assombro com o que ela estava
fazendo o Mineiro surge pela retaguarda lançando cerveja na nuca dela (para o
bem de todos e felicidade geral da nação). Um verdadeiro herói, com atitude e
reflexos de um gato. Ela se assustou e quando se virou, jiu jitsu meteu-lhe um
cruzado nas orelhas. O cruzado foi muito forte, mas lento, então ela foi
arremessada para um gramado mais de um metro de onde estava. Ficou desacordada
e pasmem, apareceram amigos dela, que deviam estar por perto, para ajudá-la. Não
há como explicar. Onde estava esse povo até agora?
Então
aconteceu o que realmente foi absurdo. Duas amigas apareceram com seguranças.
Os quais queriam de qualquer forma bater em alguém. Eu saí de perto sem ser
notado. Os seguranças queriam levar o Julian com eles, enquanto a menina
apontava para o jiu que estava se escafedendo de lá:- E mais um aquele alí, peraí, cadê?
Me reaproximei
perguntando o que estava acontecendo. O segurança me disse que alguém tinha
agredido a amiga dela e ela estava dizendo que tinha sido o Julian e um de amigos.
Eu disse que não, que não conhecia quem era esse Julian, nem seus amigos, mas que
a menina tinha atacado um grupo que estava atrás deles, uns cinco passos dali...
O
segurança me perguntou várias vezes se eu realmente não era amigo deles, não
sei como consegui convencê-lo disso. O fato é que ele virou para a menina e disse:
-- bom este aqui então não temos
certeza. Deixe ele aí e vamos procurar o outro. E então saíram e nunca mais
voltaram.
Se alguém pensa que não agi com
coragem, entendam -- esse é o nível máximo em arte marcial. A luta sem corpo
físico; o Estilo do Dragão. Quem me dera um mundo infestado de dragões.
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